by Luís Maia
Nunca fui rapaz de gostar de motos. Nem naquela fase da adolescência em que ter uma moto significava impressionar as miúdas, à porta da escola. O máximo que fiz num veiculo motorizado de duas rodas, foram uns 50 metros, numa scooter. Ainda hoje a minha mãe agradece-me por isso.
Para os carros, sempre olhei com olhos diferentes. Adoro as quatro rodas e tempos houve em que os meus carros pareciam ter apenas um pedal, o do acelerador. Hoje conduzo seguro e devagar. Ou relativamente devagar… Faço-o por mim, pela família e porque a estrada não é (a bem de todos) uma pista de fórmula 1.
O Afonso adora carros, mas tem um gostinho especial por motos. Brilham-lhe os olhos quando se depara com uma. Por vontade dele, punha-se já a caminho da próxima concentração motard. E eu, com o coração de pai apertado…