by Luís Maia
Há imagens que não mostramos em reportagem. Porque não podemos. Porque não conseguimos. Ora por motivos éticos, ora porque nos morde a consciência, ora porque assumimos com alguém um compromisso de honra para não o fazer. Há imagens que ficam só para nós. Algumas delas para sempre. Imagens que revemos vezes sem conta quando fechamos os olhos, por mais que as tentemos apagar.
Mas nem todas as imagens que deixam de ir para o ar têm o seu lado dramático. Por vezes são apenas caricatas. E mostram os caminhos enviesados pelos quais andamos antes de conseguir fazer o que quer que seja, que se aproveite para ir para o ar.
Ora, aqui vai um desses exemplos (no meio da degradação, mas bem dispostos q.b.):