by Luís Maia
Viveu-se, em 2017, um ano de seca severa que trouxe muitas e más consequências para o país. Culturas perdidas, barragens à mingua, solos que pareciam acendalhas para os incêndios (e, já agora, para os incendiários). Não era exactamente o cenário das dez pragas do Egipto, mas andou lá perto.
O Inverno lá tratou de lamber as feridas a este Portugal de garganta seca e a água começou a cair do céu. A rodos. Dos incêndios passámos a uma ou outra inundação, dando a ideia que estava tudo combinado para pôr a cabeça em água à malta da Proteção Civil. Mas, na verdade, a natureza apenas tratou de arranjar soluções para os problemas que os políticos não conseguem resolver.
Posto isto, acho que o Verão pode voltar. Sem medos! É que eu e a minha malta já estamos farto de casacos, com saudades do sol e das férias.