by Luís Maia
Muitas vezes perguntam-me acerca dos bastidores da televisão. Há quem queira saber como é trabalhar com a Júlia e com o Jota. Ou com o Hernâni Carvalho. Querem saber se o Cláudio Ramos é simpático. Se corro perigo durante as reportagens. Se costumo ser ameaçado por meliantes. O que poucos perguntam é como conseguimos sobreviver aos quilómetros infindáveis que muitas vezes fazemos. Espero que estas fotos ajudem a responder à questão…
Geralmente, os meus dias começam por volta das 6h00. Às 6h30 recebo uma mensagem da coordenação, que me informa acerca do local do directo. Por essa hora, a minha mulher já está a trabalhar. Ora, isso obriga-me a levar duas crianças à escola, enfrentar o trânsito até Carnaxide e, por fim, fazer-me ao caminho para chegar ao teatro de operações. Lá chegado, recolho o máximo de informação possível e, às 12h15, estou a dar a cara na antena da SIC.
Depois do frenesim, chega o almoço. E, de seguida, o regresso a casa. É por esta altura que se abate o cansaço, especialmente quando as viagens são longas. Talvez a culpa seja da bela gastronomia portuguesa que por estas alturas invade o meu aparelho digestivo. Ou então, trabalhar com o Miguel Silva, dá sono…